Llama la atención que en la ocupación del territorio, no se aprecie el predominio de manchas compactas de edificaciones, como sucede en la mayor parte de los países europeos; por el contrario, los caminos, no las plazas ni los espacios públicos, aparecen como las líneas estructurantes del caserío, de forma similar a lo que sucede en la Europa medieval."
Anexo IV . Guimarães Patrimonio de la Humanidad.
El agua, la Penha y el Couros.
Jorge Benavides Solís (Doutor Arquitecto)
(http://www.cm-guimaraes.pt/…/write…/document/5634/Anexo4.pdf)
Este excerto foi retirado da proposta de inscrição que visa a classificação da Zona de Couros como Património Cultural da Humanidade, alargando a área actualmente classificada - “Centro Histórico de Guimarães” - e redefinindo os limites da zona tampão de protecção à(s) área(s) classificada(s). (http://www.cm-guimaraes.pt/pages/1206).
A construção do parque de estacionamento Camões-Caldeirôa vai destruir a possibilidade de obter essa classificação por várias razões: a relação de necessidade entre a indústria de curtumes e a água vai deixar de ser visível; o património industrial que se foi desenvolvendo no século XX no interior do quarteirão, primeiro com a indústria de curtumes e depois com a tecelagem e tinturaria oferecem o contexto arqueológico aos tanques de curtimenta existentes. Nestes dois casos o parque de estacionamento apagará todo o cadastro territorial da zona. Será um apagamento histórico não só dos edifícios mas também da memória colectiva da cidade.
A ampliar a perda arqueológica também se destruirá a relação de relativa harmonia entre a flora e fauna dependente do solo permeável da zona. A título de exemplo, referimos a grande quantidade de morcegos, pardal-comum e andorinhão-preto, todos insetívoros.
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